O caminho não é plano. As saídas, cruzamentos, curvas, depressões, intersecções e obstáculos surgem ao longo da viagem. Muitas vezes inesperados. Do meu agrado ou incómodos. Às vezes sem o tempo necessário para pensar e ponderar reajo não ajo!
A necessidade de confirmação pela realidade das leituras que vou fazendo torna-se cansativa. Ah! A simplicidade de viver a fantasia, de a sonhar, idealizar... Nada comparável com o exercício de análise que a realidade me pede e com o qual me confronta...
Olhar, tocar, cheirar, ouvir, saborear, codificar o que os sentidos captam por um instante de uma só vez, depois analisar todas as fracções de segundo para lhes tirar o sentido. Interpretar o mundo e os contextos onde me movo. Saber destrinçar os meus papéis, os meus sentimentos face aos mesmos, reflectir, agir. Não acredito que alguém possa fugir a esta àrdua tarefa diária repetida 365 dias durante uma vida.
Não fossem os meus refúgios e seria, certamente, insuportável esta procura de sentido, do meu lugar no mundo.
Sim, o amor!
segunda-feira, dezembro 05, 2011
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